Vale, vale nada!
Só marcas deixadas pela ausência de valor moral, só marcou sofrimento num vale tudo infernal. A vida que era doce hoje é um vale amargo, me diga, quem é vai carregar este fardo? Quem deve ser penalizado é dono da justiça, e a crueldade criminosa sempre acaba em pizza. Tudo maracutaia , cambada da mesma laia, e mesmo que tudo caia, não para. Seiva é lagrima Lama é sangue Verde também chora Não sobrou vida nem no mangue nada resta fazer agora Hemorragia de lama sangrando a terra, exploração degradação destruição impera. Amanha é outro escândalo tudo esquecido E a população que paga o preço castigo não merecido Vitimas do econômico parasitismo? Lagrimas, só lagrimas descreve isso.
Quanto vale a vida, Vale? vale nada! Quanto vale a vida, Vale? vale nada! Quanto vale a vida, Vale? vale nada! No vale tudo injusto, vale vida degradada.
“A natureza clama, sangra lama, Agoniza a doçura do meu rio Que, sem poder evitar Deságua sua dor na imensidão do mar “ Ondas de desespero, tsunami de poluição. Vidas interrompidas ambição pelo cifrão Continuação, investigação muquirana Drummond já sabia lançou “lira itabirana” . Capitalismo de compadre em terra de ninguém Esta analise histórica vai muito mais além População iludida acreditando que é povo Nem ordem nem progresso melhor começar de novo Pobre menina mariana foi varrida em cada esquina vai matéria rica da lama volta produto barato da china sem traço nacional, sem padrão de qualidade é só mais lixo acumulado lá no campo e na cidade quanto vale? Vale menos, ou vale mais? Os verdadeiros valores são mesmo ambientais? E este vale de lagrimas que assassina os oceanos É pedra filosofal para mudanças de planos
Quanto vale a vida, Vale? vale nada! Quanto vale a vida, Vale? vale nada! Quanto vale a vida, Vale? vale nada! No vale tudo injusto, vale vida degradada.
De escândalo em escândalo, tornamos notório ao mundo nossa incapacidade de autoadministração, E então? Quem são os vândalos? Quem é o verdadeiro dono desse território, apenas uma pseudo nação...Meus sentimentos a todas as vitimas dessa fatalidade previsível, Mas não avisada. Desespero e mortalidade gerada Pela torpe ganância sutilmente tolerada Quem deveria dar o exemplo nenhuma importância quis dar Ao meio ambiente, seu apelo, sua inocente fraqueza, com certeza, referente aos homens de pouca moral, mas com excessiva falta de escrúpulos...